Quem Somos
Entre os dias 13 e 19 de dezembro a Palco Comparsaria Primeira de Talentos realiza em sua sede, localizada na Região Administrativa do Varjão, o festival Palco em Cena. Disponível online, o evento vai reunir na programação, totalmente gratuita, 11 atividades formativas em diversas áreas da economia criativa e 8 shows.
Todas as atrações e aulas serão transmitidas pelo canal oficial do festival no YouTube (bit.ly/PalcoEmCena). O prazo para as inscrições nas atividades formativas se encerra em 10 de dezembro e são feitas pelo link (https://forms.gle/KQkF6FQWAy3Cso649). A realização do festival conta com o apoio da Secretaria de Turismo, Administração e Conselho Regional de Cultura do Varjão, da Central 61 de Produções e do Batidão Sonoro.
O festival foi concebido para ser um conjunto de ações com o objetivo de fomentar a arte, o acesso à cultura, a economia criativa, o empreendedorismo e a promoção do turismo, por meio da transformação social voltada à população das periferias do Distrito Federal, com foco na comunidade do Varjão do Torto.
A programação musical conta com nomes como Sandrão RZO, Nãnan Matos, Realleza, Jah Live, Batidão Sonoro, DJ Janna e BellaDonna, e vai oferecer, além do acesso democrático à cultura, capacitação e estímulos à reflexão sobre a importância da economia criativa em suas diversas linguagens para quem vive nas periferias, sobretudo a população mais jovem.
Nas atividades formativas estão nomes como Mestra Janja, LeiDiDai, Sara Loiola, Aline Karina, Jeny Choe, Cristiane Sobral, Adriana Gomes, Fabiana Balduína entre outros nomes.
“A importância do projeto está em conectar e fortalecer a rede cultural de base comunitária dos territórios periféricos do DF, promovendo o turismo e oferecendo à população, sobretudo a do Varjão, atividades culturais e formativas”, afirma Marcela Coelho, produtora cultural, especialista em turismo, integrante da Palco Comparsaria, e uma das idealizadoras do Palco em Cena.
De acordo com Marcela, um dos objetivos do evento é “levantar também a reflexão sobre os espaços disponíveis na arte do Distrito Federal para a cultura negra. Aqui existe uma quantidade enorme de fazedores de cultura. São artistas, produtores, empreendedores, coletivos de juventudes, movimentos, organizações, espaços, pontos e pontões de cultura que, devidamente visibilizados e apoiados, são potencializadores do turismo no DF”, acrescenta.
Turismo cultural e comunitário
O festival fortalece a cadeia produtiva da cultura e estimula o público a se envolver com o turismo cultural e de base comunitária nos territórios do DF, além do empreendedorismo criativo, produção independente, atividades profissionais que geram benefícios sociais ao mesmo tempo em que promovem resultado financeiro positivo e de forma sustentável
As oficinas
As oficinas e bate-papos são abertos à comunidade, e buscam oferecer alternativas para o desenvolvimento da economia criativa nas periferias do DF. Além disso, estimulam a sustentabilidade dos territórios por meio das trocas de conhecimento, promoção da equidade racial, eficiência econômica junto aos agentes culturais que visam consolidar seus trabalhos no mercado cultural, além de fomentar o turismo cultural de base comunitária. Não há limite para a participação nas oficinas, ou seja, cada pessoa pode fazer quantas atividades quiser. Haverá a emissão de certificado para todas as atividades de formação.
Francisco Pessanha Filho
Francisco Pessanha Filho é formado em Jornalismo pelo CEUB. Produtor Cultural e aposentado do Governo do Distrito Federal pela extinta Fundação Cultural do DF da Secretaria de Cultura, onde trabalhou durante 30 anos, dedicando a múltiplas áreas: administrativa, artística e cultural no DF e no Teatro Nacional.
Participou da montagem do Salão de Arte Moderna, onde foram realizados trabalhos de diversos artistas renomados.
Uma das lembranças boas da época foi ter participado da montagem da exposição África Arte Negra.
Enquanto funcionário da Fundação, Francisco Pessanha participou das edições de 1968 a 1997 do Festival de Cinema de Brasília, que se iniciou com o nome “Semana de Cinema de Brasília”.
No Teatro Nacional, presenciou a montagem de grandes espetáculos, nacionais e internacionais, como por exemplo, “O Avarento”, de Procópio Ferreira. Vivenciou os ensaios e concertos iniciais da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro.
Marcela Coelho
Marcela Coelho é produtora, assessora de imprensa, educadora, turismóloga e gestora de projetos tem mais de 16 anos na cena cultural do Distrito Federal. Foi linha de frente da festa Hip Hop vs Ragga e do coletivo Batidão Sonoro.
Mulher negra de descendência quilombola, é especializada em turismo e em gestão de projetos sociais e culturais. Aos 37 anos, desenvolve iniciativas que colaboram com o empoderamento da população negra na economia criativa.
Atualmente ela é a nossa gestora e coordenadora de projetos culturais e sociais, coordenadora de projetos da Associação de Skate da Capital, faz parte do quadro de profissionais do Festival Latinidade, o maior Festival de Mulheres Negras da América Latina e integra também o quadro de profissionais do Instituto de Estudos Sócio Econômicos (Inesc) onde desenvolve projetos com foco em Juventudes que abarcam os temas direito à cidade, Incidência Política e inclusão econômica.
Por sua atuação em produção cultural foi premiada em 2020 com o Prêmio Aldir Blanc – Fac Cultura Brasília.
Francisco Pessanha Neto
Francisco Pessanha atua em vários setores da cultura na capital federal, com seus 18 anos de profissão, foi frente do coletivo Mutirão Cultural, acompanhou a construção de quase todas as pistas de Skate no DF, criou a Federação de Skate do DF e foi coordenador de produção da reocupação do centro de Brasília por 2 anos, através do Movimento Dulcina Vive. Além de produzir incontáveis festas, eventos de skate e projetos diversos. Atualmente Chikin divide seu tempo como parte do conselho diretor da Palco Cultura, coletivo Batidão Sonoro, produções em eventos e projetos, presidência da Associação de Skate da Capital ASC DF e toca sua produtora, Central 61 Produções. Francisco Pessanha Filho é formado em Jornalismo pelo CEUB. Produtor Cultural do Governo do Distrito Federal pela extinta Fundação Cultural do DF, onde trabalhou durante 30 anos, dedicando a múltiplas áreas: administrativa, artística e cultural no DF e no Teatro Nacional
Roberto Vieira
Roberto Vieira Pessanha tem mais de 22 anos atuando na cena da arte urbana do Distrito Federal, Roberto Pessanha nasceu no Guará e é mais conhecido como DJ Bola, músico, produtor cultural e skatista, faz parte do coletivo Batidão Sonoro e da banda El Patito Feo. Ele tem destaque na cena onde atua em várias frentes, seja nos toca discos ou no microfone, na produção das festas ou em campeonatos de skate, em eventos ou sound system de ragga, tudo sempre envolvido com boa música e diversão.
Atualmente DJ Bola é o presidente do conselho de cultura do Varjão e coordenador do Palco Compararia Primeira de Talentos, quando você vir nos visitar, vai encontrar com ele por aqui, ora administrando o espaço, ou dando uma aula de skate, apresentando um som, ou recebendo os artistas e a comunidade local.
A Palco
Somos um Centro Cultural, formado por profissionais de economia criativa do Distrito Federal.
A Palco Comparsaria Primeira de Talentos foi fundada em 1987 pelo artista, diretor, dramaturgo e ativista do movimento cultural Robson Graia, personalidade reconhecida na história da cultura do Distrito Federal. Em 2018, a sede foi premiada e titulada como Ponto de Cultura pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal. O local fica na Região Administrativa do Varjão, bem perto de Brasília, a 13 quilômetros do centro da capital.
Robson Graia
A peça “Homem não Chora”, montada pela primeira vez em outubro de 1985 no Teatro da Escola Parque 308 Sul, foi o primeiro espetáculo profissional de Robson Graia. Ele lançava naquele momento o primeiro trabalho do grupo Palco, proposta de agrupamento artístico que mais tarde se tornou a Palco Comparsaria Primeira de Talentos. A partir dessa estreia, Graia passou a fazer parte da cena cultural de Brasília e a apresentar suas criações nos teatros locais e do país.
Referência para muitos profissionais de teatro da capital federal, Graia formou diversos artistas que são autoridades atuais para a cadeia teatral local. Faleceu no ano 2000, deixando um legado reconhecido por toda a comunidade artística. Ele dá nome ao Teatro de Bolso Robson Graia, no Espaço Cultural Renato Russo, rebatizado e reinaugurado em 2016, com a revitalização completa do edifício.
A associação sem fins lucrativos PALCO – COMPARSARIA PRIMEIRA DE TALENTOS surgiu em 29 de julho de 1987 com o intuito de desenvolver, estimular, valorizar, difundir e apoiar as diversas formas de expressões culturais e seus respectivos criadores; participar, incentivar movimentos e atividades comunitárias e minoritárias de preservação social, cultural e ambiental;
Nesses mais de 30 anos de atividades a entidade passou a incluir em suas atividades a promoção de eventos relacionados à cultura do esporte e lazer trazendo esses como princípios básicos para a melhoria da qualidade de vida.